sexta-feira, 27 de janeiro de 2012







Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
                 Contorceu-se de seus mesmos medos e murmúrios.
                             Foi pra outro lugar, reviver então.
Repassar as dores amargas das despedidas,
pra ir jogando de lado, fazendo as malas 
e passando o futuro para o lado de lá.
Saltava então do pensamento, 
flutuando em seus sonhos quase de pé.
Sentando um pouco pra respirar
se virou, e lá estava um mundo inteiro,
onde as lembranças não cabiam 
em lugar nenhum, mas faziam parte
de um todo. Onde começaria 
novos sorrisos, e 
colecionar suas fantasias,
com o pé no chão.
 Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração. 




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um jeitinho fofo, desacentuado, e apaixonante.. de me conquistar de corpo. E alma. 
Veja só o que clareou meu dia hoje:




oi meu amor, eu to com tanta saudade de ti minha vida, queria tanto poder te abraçar e te encher de beijos todos os dias, poder te chamar de pretinha, nega, angolana, glória maria. sabe, tenho saudade do teu abraço neguinha, daquele abraço apertado seu, aquele igual ao de uma criança de 5 anos quando ganha um ursinho de pelúcia novo, sinto falta do teu sorriso, que toma conta de qualquer ambiente, deixando o lugar até mais feliz, sinto falta meu amor, dos teus olhinhos encolhidos, mas cheios de brilho, do seu cabelo que agora é totalmente liso até depois do banho kkk e agora tá até mais clarinho né amor, mais continua lindo, como sempre foi. tenho saudade das suas perninhas tortinhas, que quando eu falo que elas são tortinhas, elas desentortam de uma maneira sobrenatural, saudade da sua risada, menos daquela que agente quer provar quem realmente ta certo, e você quase sempre tá certa e fica tirando sarro de mim, tenho saudade até das suas broncas, as vezes algumas que não fazem o menor sentido e que te fazem parecer louca e neurótica, as outras que eu levo como lição de vida, e as outras que viram risada e viram ótimas recordações, sinto saudade daquela sala, com eu e você deitados no cochão vendo filmes e seriados, contando histórias e dando muita risada, sinto falta de te ver vindo naquela rua de casa, toda brava que eu me atrasei denovo, saudade de cada vez que agente se olhava no espelhão daquela casa que ficava bem de cara com aquela ladeira, e agente olhava e falava: - será que agente combina? sinto saudade das tardes de inverno que nós ficavamos embaixo de 2 cobertores, mais o momento esquentava tanto que no fim morriamos de calor, sinto saudade de ir embora da escola de mão dada com você como um casal de criançinhas, sinto saudade de te deixar naquela esquina da igreja, rezando para que você mudasse de idéia e fosse almoçar comigo em casa, sinto saudade de te ver vindo com aquela camisa de catequista toda sorridente se achando a professora. sinto saudade de te beijar no pescoço e sentir sua pele ficar toda arrepiada. sinto saudade de você puxando meu rabinho do cabelo quando ele era comprido, sinto saudade de ouvir você falar, amor vai emagrecer, sinto saudade de te ligar de vez enquando e você estar chorando por algo esquisito que aconteceu, sinto saudade das suas tpms que variavam desde engraçadas até infernais, sinto saudade de tentar cutucar o seu nariz e você tirar falando: - que nojo. sinto saudade de puxar seu cabelo e ver aquela sua cara sexy querendo me beijar, sinto saudade de nós dois encolhidos naquele sofá verde lá de casa, sinto saudade de você reclamar: - larga esse videogame e me da atenção rafael. sinto saudade de nós dois chorando por quase duas horas que nem bebes quando agente recebeu a notícia que eu ia voltar pra cá, sinto saudade de nós dois sentados nas calçadas da rua 20 de agosto porque você não queria entrar por causa que tinha vergonha, sinto saudade de te zuar e você fazer aquela cara séria tipo: - vou te matar. sinto saudade de nós deitados até tarde no sofá aqui de casa vendo um montão de filmes. sinto saudades de você cochichar tikitikitikitikitikitikitikitikitikitiki no meu ouvido e eu morrer de dar risada, sinto saudade da sua insegurança pra qualquer coisa, sinto saudade de olhar meu telefone de vez enquando ver seu nome escrito e pensar: - puta fodeu, esqueci de ligar. sinto saudade de tudo em você meu amor, de todos os nossos momentos, de todo o seu corpo, sinto saudade de você minha vida, porque preta, você é demais, você é mais que demais, você é a menina mais especial que eu já conheci, e eu quero casar com você, ter meus filhos com você, e morrer do seu ladinho, você é minha, e não tenha a mínima dúvida que eu sou seu, sou todo seu,  e preta, nunca me abandone, porque sem você eu não sou nada, você é a razão do meu viver, e se eu pudesse te pedir em casamento, eu pedia todos os dias, mas ta um poquinho cedo amor kkkk, eu te amo minha vida, você é meu anjo anjo da guarda a coisa mais importante que me aconteceu, eu te amo, e espero ter você do meu lado sempre, porque preta hoje eu não sou mais rafael neves, eu sou o rafael neves da anne, e sem você meu amor, eu não sou ninguém.
Eu sei que eu não sou perfeita. Sou uma garotinha boba, cheia de mimos e orgulhos. Eu sei muito bem de todos os meus defeitos. Eu quero fingir que sou perfeita pra poder parecer um pouquinho contigo. E não porque você é perfeito. Já passei da época de acreditar em gente perfeita. Gente perfeita não é gente. Porque não tem, ora essa. Tento parecer perfeita porque você merece algo muito mais bonito e puro do que o normal. Tenho me acostumado a rir muito mais de mim mesma porque você me acha engraçada e a sair mais enfeitada porque mesmo sabendo que não, tenho a impressão de que você me vê andando por aí, escutando sempre as mesmas músicas, no mesmo horário de sempre, mudando apenas os caminhos. Tenho me acostumado às mensagens ao longo do dia, aos seus mimos, a você sendo meu ouvinte passivo e sempre tão assertivo nas suas opiniões. Gosto dos seus cuidados e do respeito que você tem pelo meu lado mais maduro. Mas eu sei que você adora minhas molecagens .. Gosto tanto da beleza que você me deu! Gosto do seu olhar atencioso e da sua maneira prática de me ajudar respeitando afetuosamente o meu tempo de resolver as coisas. Desculpa esses meus errinhos ortográficos e rotineiros. Tenho aprendido a rasgar garganta a baixo esse meu orgulho. Tá chovendo um bocado lá fora, e eu fico lembrando da sua maneira de pronunciar "Minha preta" "Minha neguinha".. Porque o escorrer da água torna tudo mais sinfônico, como a tua voz mansinha, repetindo e calando. Poupando as palavras chulas, meu amor, você me dá sorte na vida.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Agora somos apenas eu e minha página em branco. E a minha página tem expectativas de palavras... Mas o que escrever quando se tem tanto a dizer? Posso contar das mudanças incríveis que vêm me ocorrendo, mas leitores gostam de alguma melancolia. Posso falar do que tive que descartar ou incluir na minha vida para que as mudanças ocorressem, mas mesmo que algo tenha doído, ainda assim, eu falaria do amor de uma maneira cheia de gratidão. Porque sou grata a mim mesma quando me permito viver um romance com toda a minha entrega, transparência e honestidade. O que importa é a verdade, não a metáfora. O que importa é o amor, não as promessas feitas. É tudo muito silencioso e cheio de palavras que explicam por dentro. Você jamais conseguirá concatená-las da forma como elas vêm em forma bruta, quando ainda apenas um pensamento. Mas existirá sempre um jeito de olhar ou uma delicadeza no tratamento da relação que dispensará qualquer tipo de explicação.  Agora somos eu e a minha página escrita.  E no fim não contei nenhuma história importante, embora eu ande por aí cheia de assunto...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

01h39m29s

Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012



 O tempo passou. As vagas lembranças que eu tenho da minha infância trazem algo de você, em cada uma.. Os cachinhos amadeirados na garotinha espoleta que me ensinou a andar de bicicleta, a gostar de MPB, a amar as pessoas só pelo que elas são. Eu ainda tenho que entender tudo isso, entender o quão doloroso vai ser te perder de vista. Pode soar meio melodramático, eu sei, mais ouçam: Eu nunca, em dez anos, fiquei sem essa coisinha no meu ano letivo. E não é só pelo fato de dez anos serem realmente muito tempo, porque o tempo, sinceramente, não importa mais. Dez anos, que poderiam ser dez décadas, dez milênios. O amor se manteria o mesmo. Porque foram dez anos com você. Muito mais da metade da minha existência, até hoje, tinha você. Eu acho que não sei mais crescer sem teu jeitinho fofo de sorrir em qualquer situação. Eu to pirando com tudo isso, de verdade. Machuca bem mais do que eu pensei, e eu só queria que as coisas continuassem como sempre foram. Que eu continuasse podendo te ligar pra fazer qualquer coisa inútil, em qualquer hora do dia. Eu vou sentir tua falta. Eu vou sentir falta de crescer contigo, de aprender a ser melhor, da convivência, do nosso companheirismo. Eu sempre vou lembrar de você quando eu ouvir nomes esquisitos, quando eu sentir aquele cheiro de rexona teen da tampinha cor de rosa, ou quando doer mesmo. Doer qualquer coisa. Eu vou pensar em você tendo que me vestir porque eu caí da escada, e eu apertando forte a sua mão que nem criança, dizendo que queria que você viesse comigo. Obrigada por ser uma parte de mim, por ter deixado um pouco de você cravado na minha alma.  Um pouco do seu encanto, da sua alegria. Minha Carolina do andar bonito, do brilho no olhar.  Você é tão eterna, e parece tão distante não te ter mais por perto fisicamente. Mais você vai me ter sempre. E eu vou te ter sempre aí. Em qualquer lugar, em qualquer tempo. Não existem mais fronteiras. Não pra nós.

sábado, 14 de janeiro de 2012

11, onze.

Bom dia
Olha as flores que eu trouxe pra você, amor
São pra comemorar aquele dia
Que passei a viver do teu lado
Eu me lembro, entre nós não havia quase nada
E agora é só você que me faz cantar





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

- Alô?
- Oi Nê..
- Aconteceu alguma coisa?
- Eu reprovei no PAS
(..)
Angustiante acordar com sua amiga mais cute, chorando por ter reprovado numa prova. Aí tu vai ver, e adivinha? Você reprovou também. Nunca imaginei e nem esperei fazer UEM.. Nunca levei muito a sério esse tal 'Processo Seletivo', mas é difícil ver seu nomezinho, seguido de dois risquinhos -- REPROVADA. Os conselhos que eu martelava no telefone eram clichês, Vestibular é assim mesmo, Eu não levei á sério, O psicológico também influência, Nós ainda temos tempo. PORRA, o que é uma prova consegue fazer com todo o emocional de uma pessoa? Porque, Deus, meu subconsciente é tão orgulhoso? Eu não tenho que passar em tudo. Eu não tenho que justificar os meus erros tagarelando que eu tirei 82 na redação, mas por zerar em uma matéria, apareceram os dois risquinhos. E porque dois risquinhos? Deviam colocar lá "Tente outra vez". Se eu devia ter "levado á sério'' esse ano? NÃO. Agora, que eu estou pensando seriamente em estudar de verdade, eu estou praticamente pirando de tanta pressão. NÃO mesmo eu queria ter adiantado essa fase da minha vida. Pois bem Anne. Você fez suas escolhas e teve seus resultados. Como dizem "Nada vem fácil nessa vida". Orgulho deixado de lado. Reprovação merecida. E fim. Nem queria fazer UEM mesmo. Ops. Menina má.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Minha coisinha fofa, de nome Rafael, chegou.
No meio da saudade, misturada com a vontade de grudar nele, em menos de uma hora juntos eu pude notar que é lindo essas nossas diferenças tão iguais..

Já parou para pensar que essa pessoa “certa” que se “parece muito com a gente” pode estar é muito errada? Já somos egocêntricos demais para amar todas as nossas qualidades repetidas em alguém. Relacionamentos existem para, oras, a gente aprender a se relacionar. Nada melhor que o diferente para acrescentar. Que mania é essa de procurar um namoro fácil? Que graça tem nisso? Alôu mundo! Onde foram parar os casais cafoninhas “Eduardo e Monica”? Eles ainda insistem em existir? Acho que desistiram de se amar por preguiça. Vida tão corrida, tão difícil, pra quê dar mais trabalho pro coração, né? Acho um porre aquele casal que gosta das mesmas coisas, que faz as mesmas coisas, que comenta as mesmas coisas. Insuportável aquele casal que se parece fisicamente, que ela mede 1,65 e fica bacana de salto ao lado dele porque ele tem 1,80. Acho bonito mesmo o torto. É não saber bulhufas de Steve Jobs e comprar “O Fabuloso Império de Steve Jobs” para ele de aniversario. É colocar o salto alto e problemas se você ficar maior porque você gosta de salto e, e daí, se ele não abandona o All Star preto sujo? Levar ela para aquele bar de rock da esquina para beber uma cerveja gelada e na semana seguinte a acompanhar na exposição de fosseis de dinossauros. Ouvir Norah Jones sem meter o dedo no rádio do carro dela, porque amanhã ela vai ter que escutar Nirvana no talo no seu. Não entender de economia, não entender de revista de fofoca, não entender de política externa, não entender porque caracoles aquilo ali era um impedimento.
Mas entender perfeitamente todas as qualidades da pessoa única e diferente que existe ao seu lado.


Porque no final das contas, o que carece de medidas iguais, é só o sentimento.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

''Sobe, belo astro, sobe e mata de inveja a pálida lua.''



Romeu e Julieta. Quer coisa mais clichê que isso?
Que seja.. Fiquei encantada!
Todo mundo sabe (basicamente) a história de amor desse incrível romance.. Assim como eu. O que acontece é que realmente, o enredo é lindo! Apaixonante, intrigante. Me peguei trêmula e envolvida, mesmo sabendo o fim. O filme é de 1996, e o Leonardo Dicaprio está irresistivelmente fofinho. A versão mantém as falas originais, mas a cidade fictícia é ''moderna'', o que não torna cansativo. Cada fala produzida por Shakespeare, traz de forma erudita e fina, o amor do jovem casal. Com toda razão do mundo, ''Romeu e Julieta'' superou as barreiras do tempo e desda da sua primeira publicação, em 1597, vem encantando pessoas de todo mundo.

ATO II - CENA II

''JULIETA - Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto é o muro do jardim, difícil de escalar,
sendo o ponto a própria morte - se quem és atendermos - caso fosses encontrado por um dos meus
parentes.

ROMEU - Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do
amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza.''
Às vezes me sinto assim, meio sem sal. Trezentas mil ideias mastigam meu raciocínio e nenhuma delas tem dentes afiados o bastante. Resultado: mordem, marcam e cospem. Pensar demais dói. Faz a gente esquecer que a tecla dessensibilizar precisa ser acionada de vez em quando e aí fica essa sensação estranha, de que cérebro e coração vivem um casamento sem amor, dividindo o mesmo teto sem que tenham nada em comum. Admiro aquelas pessoas que optam por um dos lados, escolhem a racionalidade fria ou a intensidade quente e não sentem falta do morno. Já eu, tento sem sucesso apartar as brigas constantes desses dois: cérebro e coração. Os danados vivem se digladiando e fazendo com que eu me equilibre em cima de um muro estreito. Arranhões e escoriações são comuns. Ah! Se um deles tomasse as rédeas. A culpa se dissiparia e eu poderia descansar em águas rasas. Chega de nadar na intensidade desequilibrada de uma mente hipersensível e hiperpensante. Há quem herde olhos azuis, cabelos cacheados, uma pinta ou um desvio de coluna. Eu herdei essa coisa que se chama sentir demais... Sinto muito.

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